NO HORIZONTE VERTICAL

HORIZONTE VERTICAL 03 É clamando que eu ando em busca do último por do sol. Quero ver sua cor antes de morrer, ser vida antes de nascer. No último entardecer poderemos ver a vida, sem mesmo perceber que é luz. A missão da semente é poder cair em terra fértil, para depois ser fruto e seguir construindo futuros. O escuro não pode permanecer para sempre, sei que a luz volta a brilhar em outro lugar. Sempre haverá um novo alvorecer, num outro horizonte, que vai anunciar a vida. Mas o alvorecer poderá se manifestar noutros ambientes mais correntes, nos montes que nem sabemos ter, nas terras férteis que surgirão, nos braços fortes, nas mentes sãns. O que será do nosso amanhã depois que o sol declinar!

HORIZONTE VERTICAL 02 Não é só saber, é simplesmente ser. Ser na perfeição. Ação no imensurável, composição. É conhecer a escuridão da mente, na escuridão do saber, para estabelecer o valor da luz que se faz vida. Conduzir à essência da criação com a perfeição do dual. Nascer novamente, ser renovação e estabelecer uma união sem sentimentos. Cimento que fundamenta a evolução do poder, sem perder no entanto a condição de conceber a intenção de ser luz e navegar pelo cosmos, espalhando ciência. Se focarmos no espectro do cristal, então veremos a cor vida, nas sua representações diversas. Cor nada mais é que a representação da unicidade da criação. Luz e trevas, perfeição que o criador nos deu como chance de poder conceber na dualidade. A vida é colorida, não é monocromática, é empática, mas depende das trevas para estabelecer o equilíbrio de ser sem desigualdades. Nunca será unidade à conduzir a verdade, acima da necessidade de sobreviver. Ver é luz e acima de tudo, poder penetrar

HORIZONTE VERTICAL 01 Um ciclo completa o tempo de vida da luz do dia, que faz a vida no planeta pulsar de energia. Ciclos outros virão; é assim que tempos outros serão contados sem que se perceba o amanhã. A vida é hoje e nela estamos inseridos com a natureza e o Cosmos. Dessa beleza incondicional experimentamos o natural tempo de viver. É esquecer os minutos que passam, que nos eleva a plenitude das mais belas conquistas. No silêncio do pensar, podemos eternizar a criação e entoar a mais bela canção que a eternidade nos ensinou. A veneração ao criador, esse intangível ser que explodiu em luz e nos deu a vida. Como interagir sem conhecer? Basta saber olhar o microcosmos que se formou dentro de você e expandir esse conhecimento para o macro que se faz eternidade. A realidade é contagiante e bela, até o dia, em que sem acaso, faremos parte dela sem saber da eternidade que vivemos ou iremos viver. É aí que se faz toda a magia da criação. Quando eleito for, quero me contagiar de